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O objetivo da Comissão Especial de Inteligência Artificial é acelerar o desenvolvimento do setor em um assunto tão importante. Como parte da agenda, imersões são realizadas para aprofundar e aplicar o tema.

Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que pode ser aplicada também na realidade de pequenas e médias empresas e em um exemplo prático, um especialista provou para um empreendedor como é possível usar IA na realidade dele e como resultado, os dados cruzados geraram ganho de 30% de EBIT, explicou Sylvio Gomide, Presidente do Conselho Superior da Micro, Pequena e Média Indústria (MPI) da FIESP e Presidente da Comissão Especial de Inteligência Artificial - Políticas Públicas e Empresariais, criada com o objetivo de aprofundar e debater o tema e impulsionar a Indústria.

A Comissão Especial de Inteligência Artificial foi criada por meio da resolução 013/2024 e anunciada oficialmente no evento em comemoração ao Dia da Indústria, promovido pela Fiesp e pelo Ciesp. O objetivo é mostrar que, além da IA ser um tema transversal e de extrema relevância para a Indústria, também é uma ferramenta para empresas de todos os tamanhos e direcionar ações práticas.

IA é para todos
Sylvio Gomide explicou que há o pensamento recorrente de que a Inteligência Artificial é apenas para as grandes empresas, para as big techs.

“Só que quando a gente aprofundou [o tema], no ano passado, no congresso, na sede e levamos pesquisador e professor de Stanford, ele comprovou que é uma ferramenta poderosa para pequenas e grandes empresas. Isso não requer muito investimento? E a reposta foi ‘não’. Qualquer empreendedor, independente do porte, com dados da empresa, tipo de produto, por exemplo, consegue transformar dados para IA que podem mudar a margem do negócio, até a economia de despesas”, explicou Sylvio Gomide.

O especialista em IA mencionado é Alexandre Nascimento, que encerrou o Congresso da Micro, Pequena e Média Empresa (MPI), em 3 de outubro de 2023. E o exemplo citado foi de um empreendedor de pequeno porte em São José dos Campos, que desafiou Alexandre sobre o uso de IA.

“Ele pediu para o empreendedor o que tinha de dados. ‘Não tenho muita coisa, dia do mês e faturamento’. O que esse especialista de IA fez? Jogou na planilha e colocou informações públicas, clima, trânsito pelo Waze, que dia do mês era próximo do pagamento ou emenda do feriado? Criou milhares de dados e com robô teve ganho de 30% do EBIT”, contou Gomide.

Esse evento despertou ainda mais o interesse pelo tema, assim como o websumit no Rio de Janeiro, que apresentou uma trilha de IA. Com tema tão premente, há mais de um ano, ficou ainda mais clara a necessidade de ter uma comissão especial dedicada ao assunto.

Como alcançar quem tem receio do assunto?

“É um tema que não tem volta, não vai ser uma opção daqui a algum tempo”, explicou Sylvio Gomide sobre a abordagem do assunto e complementou com alguns exemplos:

“Não quero aplicar no meu negócio”
Se a pessoa já usa o e-mail do Google, se faz campanha no Facebook, já está usando, alerta. “A gente procura desmistificar o tema que não é um bicho de sete cabeças, foge da linha do alto investimento. Vinte dólares por mês conseguem assinatura de uma big tech, por exemplo. É mostrar que está todo mundo na mesma régua”, contou ele.

Não tem idade
Sylvio observou que o assunto atrai pessoas de diferentes idades, é um aprendizado para todo mundo. Não gera constrangimento de participar de oficina, porque não terá apenas os mais jovens. O objetivo da Comissão também é “criar ambiente onde todos estamos aprendendo e de que é para todos os níveis de empresas/indústria.”

Imersões
As oficinas têm sido um sucesso e ajudam a mostrar o quanto aplicar IA é uma realidade possível e acessível. O presidente da Comissão Especial comentou com orgulho que das quatro primeiras oficinas, duas tiveram “overbook” (excesso de inscrição). “E a gente pergunta para as pessoas que já aplicaram IA e em torno de 20% já estão colocando no seu negócio. É mais simples do que a gente imagina. O empreendedor está no dia a dia pagando conta, a gente sabe como é. A IA não precisa ter uma grande jornada.”

Exemplos do dia a dia
Por exemplo, explicou ele, um empreendedor pede ao Copilot para Microsoft 365 que faça uma proposta comercial de compra e a ferramenta mostra um modelo pronto. Ou “Minha empresa é de pequeno para médio porte”, uma ferramenta de IA consegue criar texto de boas-vindas dentro de uma indústria, numa área de compras e gerar uma carta para ser enviada aos colaboradores.

A jornada é rápida: Sylvio explicou que, de forma prática, é possível mostrar para as empresas de todos os tamanhos que “A jornada é muito menor e o retorno é muito rápido e [o empreendedor] consegue usar na empresa.”

Imersões em IA
Como parte dessa agenda de IA, as ações práticas envolvem imersões de aplicação nas empresas. A primeira foi com a Microsoft sobre a ferramenta Copilot Microsoft 365, no dia 11 de junho de 2024 e a segunda com o Google, no dia 25 de junho.

Próximas datas:
11/07/2024 – Meta (em breve mais informações)
30/07/2024 – Amazon (em breve mais informações)
27/08/2024 e 28/08/2024 – Summit de Inteligência Artificial com participantes de todos os portes empresariais que já aplicam a IA, como Embraer, BYD, Johnson & Johson e startups pequenas e médias. (em breve mais informações).

Confira a Parte 2 desse conteúdo sobre a Comissão de IA.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DO CIESP
Taianne Silva, Redatora Jr. - Mtb 0077928/SP