RAFAEL CERVONE
Rafael Cervone é o presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) desde janeiro de 2022. Eleito por maioria nas últimas eleições da entidade, cumpre seu primeiro mandato representando cerca de oito mil indústrias associadas e 42 regionais e distritais em todo o Estado de São Paulo.
Também é o 1º vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Sua história foi permeada pela forte liderança em entidades representativas do setor industrial. Neste aspecto, sua participação teve início em 1986, quando conselheiro do Ciesp de Santa Bárbara D’Oeste (SP), cidade onde nasceu. Mais tarde, tornou-se diretor adjunto e, por duas vezes, diretor-titular da regional do Ciesp na cidade.
Sua atuação associativa teve seguimento com a presidência do Sindtextil-SP e, posteriormente, tendo sido presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).
O currículo de Cervone também se destaca pela larga experiência em gerenciamento de conflitos e busca de consenso. Órgãos de relevância internacional como a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o B20 (cúpula empresarial do G20, que reúne as principais associações empresariais do mundo), contam com sua presença, que tem como marca uma independente interlocução junto a governos nos níveis internacional, federal, estadual e municipal.
Cervone é membro do board (Conselho Administrativo) do ITMF (International Textile Manufacturers Federation), órgão máximo do setor em nível mundial.
Como empresário do setor têxtil, soma cerca de 40 anos de atuação no ramo. É engenheiro têxtil formado pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), em São Bernardo do Campo (SP).
Iniciou a carreira na Santista Têxtil, em Osasco (SP), e também atuou na unidade da empresa em Americana.
Tanto pelo pai, quanto pela mãe, Cervone herdou o “DNA industrial”. Seu avô paterno, também chamado Raphael Cervone, saiu de São Paulo em 1923 para montar em Santa Bárbara do Oeste uma indústria de fiação e tecelagem. Foi a primeira empresa da cidade a contratar mulheres. Já seu bisavô materno, Francisco Cillo, veio da Itália por volta de 1897 e montou uma usina de açúcar e álcool também em Santa Bárbara do Oeste, administrada posteriormente pelo avô de Cervone.