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Inteligência Artificial é um assunto amplo e que oferece muitas possibilidades e desafios, como de produtividade, competitividade, questões legais e aplicações práticas. A Comissão Especial tem o objetivo de mostrar como essa realidade é possível e alcançável para a Indústria.

Como foi mencionado por Sylvio Gomide, Presidente da Comissão Especial de Inteligência Artificial, na Parte 1, muitos são os benefícios para as empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, pois a aplicação da tecnologia no dia a dia pode ser feita com baixo ou nenhum custo e com processos simples.

Por outro lado, se as empresas não incorporarem a Inteligência Artificial em suas operações diárias, correm o risco de não conseguirem acompanhar os índices de produtividade daquelas que já estão por dentro do tema, como já comentou Rafael Cervone, presidente do Ciesp, em evento do Dia da Indústria.

Exemplo de Produtividade:
Um exemplo de produtividade é o da BASF, comentou Sylvio. O departamento de IA da empresa incentivou aplicação do tema em algumas áreas internas e tiveram ganho de tempo. “A pesquisa da BASF mostrou o ganho de 25% no tempo do time no Brasil.”

Integrar essas tecnologias, portanto, significa otimizar processos e garantir competitividade no mercado. E para demonstrar essa realidade, Sylvio citou alguns números levantados pelas Consultorias McKinsey e Accenture:

IA Generativa tem potencial de gerar: entre 2,6 e 4,4 trilhões de dólares anualmente em valor econômico global, estima consultoria McKinsey.

Adoção de IA por empresas: países em desenvolvimento (49%) estão atrás de países da América do Norte (61%) e da Europa (57%), indica McKinsey (com base em uma pesquisa com 1.684 respondentes de diversas regiões, indústrias, tamanhos de empresas e áreas funcionais), também divulgada no Relatório de IA de Stanford de 2024.

Investimentos em IA Generativa por empresas:
- Cerca de 85% das grandes empresas brasileiras entrevistadas planejam aumentar os investimentos em IA generativa em 2024.
- Já 99% acreditem que a IA generativa vai ser transformativa, apenas 24% delas realizaram investimentos significativos até o momento. *
*Estudo global da Accenture, realizado em setembro de 2023, com 2.207 C-Levels de 13 países, incluindo o Brasil.

Marco Legal de IA
Debater a Inteligência Artificial é profundamente importante, já que a aplicação também envolve questões legais. Sylvio Gomide deu como exemplo o Marco Legal de IA, que não só no Brasil, mas no mundo todo, há a preocupação com a regulamentação:

“E a Fiesp e o Ciesp vão trazer especialistas pesquisadores e empresas grandes para dar depoimento em relação a isso. É importante colocar limite, mas não com cara de ditadura. Mas ‘colocar régua’ de que pode ser usado para o mal.”

Como por exemplo, vídeo de uma pessoa que pode ter sua fala alterada da original. “Quem é o responsável pelos dados? Mas uma vez isso posto, o que pode ser compartilhado e divulgado para outras empresas? Tudo isso é muito recente. Esse ano é de eleição e de muito cuidado.” Em alguns relatos que tem observado, Sylvio pontuou ações em relação à Meta e ao TikTok, já que vários países, como o Brasil, terão eleições e há grande receio. “Eleições nos EUA por exemplo: exército de colaboradores vinte e quatro horas focados nisso para pegar fake news.”

Comissão de IA: como vai funcionar
Com tudo o que foi explicado, fica claro que o assunto é profundo e abre oportunidades para a Comissão Especial direcionar a Indústria e as empresas em inúmeras demandas e assuntos.

Nesse sentido, a Comissão de IA tem os eixos definidos que cada grupo de trabalho vai contribuir com o tema:
- Regulação e Legislação com o Departamento Jurídico (DEJUR);
- Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com Departamento de Competitividade e Tecnologia (DECOMTEC);
- Aplicação nos Setores Produtivos com o SENAI;
- Segurança com o Departamento de Defesa e Segurança (DESEG);
- Capacitação de Mão de Obra e Impactos no Emprego é o eixo de responsabilidade do SENAI;
- Infraestrutura com o Departamento de Infraestrutura (DEINFRA);
- Fontes de Financiamento com o Conselho Superior da Micro, Pequena e Média Indústria (COMPI) e pelo Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria da Fiesp (DEMPI e Acelera Fiesp).

E entre as ações integradas Fiesp e Ciesp:
- Conscientizar e capacitar a mão de obra e parceiros quanto às principais definições, tecnologias e aplicações de IA;
- Em Política Empresarial, foco em mapear a estrutura de governança básica necessária para que as indústrias consigam aplicar IA em processos administrativos e produtivos, incluindo programas de extensão e outras iniciativas;
- Propor temas prioritários e coordenar estudos e pesquisas para a formulação de políticas públicas, além de avaliar aspectos legais, institucionais, regulatórios e programas governamentais de apoio, no âmbito de IA.

IA na prática
Todas as pessoas podem levar IA para o próprio negócio, explicou Sylvio e como exemplos citou as imersões do Google e da Microsoft que já aconteceram. A prática já está acontecendo de outras maneiras também.

O desafio, observou, Sylvio “É sair da questão dos problemas, do sonho grande e dos grandes investimentos. O que os empreendedores de médio e pequeno porte já conseguiram aplicar com essas oficinas.”

Confira a Parte 1 desse conteúdo sobre a Comissão de IA.